Primeiro vamos aprender como funciona um motor elétrico. Um motor elétrico converte energia elétrica em energia mecânica e consiste em vários componentes.

Um motor elétrico tem uma parte fixa, que é o estator, e uma parte rotativa, que é o rotor. O estator é fabricado em placas de aço laminado com ranhuras no diâmetro interno.

As placas de aço laminado são empilhadas para formar um tubo de parede espessa em diferentes comprimentos, em que o comprimento e o diâmetro determinam os quilowatts do motor.

As ranhuras possuem fios de cobre. O rotor também é fabricado em placas de aço laminado com ranhuras ou orifícios no diâmetro externo.

O diâmetro externo possui barras de cobre ou alumínio. Um campo elétrico induzido no estator força o rotor a girar.

A energia mecânica que é convertida a partir de energia elétrica é utilizada para acionar a bomba. P1 é a energia consumida pelo motor.

Pode ser lida no instrumento de medição e é a quantidade de energia que a empresa de abastecimento cobra. P2 é a potência do veio do motor e este valor é sempre inferior a P1.

Isto acontece porque há uma determinada perda elétrica nos enrolamentos e algumas perdas por atrito mecânico. P2 também é conhecida como a capacidade do motor.

Então, se alguém lhe perguntar de que tamanho é o seu motor, na verdade, essa pessoa quer saber o valor P2 do seu motor. A relação entre P2 e P1 é a eficiência do motor.

A fórmula para calcular esta eficiência é apresentada no seu ecrã. Tanto P1 como P2 estão em quilowatts ou cavalos-força, representados simbolicamente como kW ou hp, respetivamente.

Se o tamanho do motor estiver indicado em hp, a eficiência do motor pode ser calculada utilizando a fórmula indicada no seu ecrã. Agora P2 está em hp e P1 está em kW.

P3 é a potência de entrada ao veio necessária para acionar a bomba, que geralmente é igual a P2.

No entanto, nos casos em que as bombas têm um veio longo, como uma bomba de turbina vertical, o atrito no rolamento do veio longo pode ser significativo e, nesse caso, P3 pode ser inferior a P2. Phyd, ou P4, refere-se à potência hidráulica da bomba.

Trata-se da energia que sai da bomba, como um produto da altura manométrica e da vazão.